sexta-feira, 14 de março de 2014

Fecha-se uma porta...

... E abre-se uma janela! :)

Neste caso acho que é mais ao contrário. Eu fechei a janela mas Deus abriu-me uma porta!

Já tinha partilhado aqui que perdi vários amigos por vários motivos. Quem acompanha mais ou menos o blog sabe que de vez em quando dá-me para a lamechice, dá-me para as saudades, dá-me para a dúvida.

Desde há uns tempos para cá andava aqui com um "amigo" entalado... eu não sei lidar com meia palavras, nem com agora está tudo bem e daqui a uns dias logo se vê. Dizia-me ele que não andamos à mesma velocidade :) 

E eu com este "problema" de ser difícil marcar passo, de saber se valerá a pena e a sentir e a ter a certeza que a distância e o tempo se encarregam de separar quem não quer estar perto, quem não faz o esforço.

O meu marido, que é uma pessoa ponderada e me ajuda muito nesta coisa de querer ser mais humana, deu-me a opinião dele e eu, fiel e submissa, decidi seguir o que ele me aconselhou. 

Quando ontem à noite uma pessoa me disse que precisava de falar comigo... outro comprimento de onda, ninguém que eu estivesse realmente à espera, com um desabafo brutal de uma vida com situações complicadas e desilusões a acumular. Alguém que eu já tinha notado mais triste, mas como não era nada comigo, nunca lhe disse, siga!

Dei por mim a pensar - a realizar mesmo - que nos últimos meses, várias pessoas vieram falar comigo assim... do nada! Pessoas que não são minhas amigas, que só precisam de falar e que despejam a trapalhada de acontecimentos que lhes ocupa a mente. Eu acho que nem tenho conselhos para dar, que fico sem palavras, mais ou menos sem jeito, mas sinto que elas só têm precisado disso: alguém que as oiça.

E eu aqui estou só a ouvir!

Imagem tirada do Google







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